INTRODUÇÃO: A detecção precoce através do exame de citologia oncótica de colo de útero “papanicolau” é considerada a melhor estratégia para identificar as lesões precursoras de câncer, bem como um método secundário de prevenção que se baseia na história natural da doença e na identificação precoce do vírus do papiloma humano e, por conseguinte, impacta diretamente na redução por mortalidade por câncer de colo de útero (RODRIGUES;BARBOSA; MATOS, 2013). MATERIAIS E MÉTODOS: O processo de formulação do trabalho se deu mediante a busca de literaturas científicas encontradas no Portal de Pesquisa da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), compilando publicações na base de dados da Literatura Latino-americanas e do Caribe (LILACS), no Banco de Dados SciELO - ScientificElectronic Library Online, no mês de julho de 2016. Utilizaram-se os descritores padronizados e disponíveis nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS):Assistência Integral a Saúde da Mulher. Promoção e Saúde. Estratégia Saúde da Família. Como critérios de inclusão adotou-se artigos publicados no período de 2008 a 2014.RESULTADOS E DISCUSSÃO: Se tratando de conhecimento muitas mulheres consideram o exame serve apenas para detectar DSTs, achando necessária a realização do mesmo somente na presença de sintomas. Dentre os diversos fatores enfrentados para a não realização do exame no país, estão: baixos níveis de escolaridade, baixa renda familiar, vivência sem companheiro, o uso de contraceptivo oral, a ausência de problemas ginecológicos, a vergonha ou o medo em relação ao exame, a dificuldade de acesso à assistência médica e a ausência de solicitação médica (SOUZA et al.,2013).CONCLUSÕES: Diante do exposto e das referências bibliográficas apresentadas, podemos dizer que inúmeros fatores contribuem para que as mulheres não busquem a realização do exame preventivo, apesar de ser um procedimento simples e gratuito. A vergonha e timidez pelo fato de expor seu corpo a um profissional, a falta de conhecimento são os principais fatores que dificultam a adesão ao exame preventivo. Nesse caso nota-se a importância de que os profissionais de saúde devem interagir mais com as usuárias, concretizando as ações através de palestras, orientações que possam incentivá-las a procurar o serviço, como também fortalecer a confiança e vínculo entre paciente e profissional.