Artigo Anais IV SINALGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0028

O RECONHECIMENTO DAS VARIANTES LINGUÍSTICAS DOS ESTUDANTES E SUA VALIDEZ NAS SITUAÇÕES DISCURSIVAS ESCOLARES

Palavra-chaves: VARIANTE LINGUÍSTICA, DISCURSO, LÍNGUA Comunicação Oral (CO) GT06-AS PRÁTICAS DISCURSIVAS DO COTIDIANO: ENTRE O PODER E A RESISTÊNCIA
"2017-04-27 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 27537
    "edicao_id" => 57
    "trabalho_id" => 574
    "inscrito_id" => 767
    "titulo" => "O RECONHECIMENTO DAS VARIANTES LINGUÍSTICAS DOS ESTUDANTES E SUA VALIDEZ NAS SITUAÇÕES DISCURSIVAS ESCOLARES"
    "resumo" => """
      O RECONHECIMENTO DAS VARIANTES LINGUÍSTICAS DOS ESTUDANTES E SUA VALIDEZ NAS SITUAÇÕES DISCURSIVAS ESCOLARES \r\n
      Autora: Ângela Barbosa de Santana; Co-Autora: Adriana Barbosa de Santana Nascimento; Co-Autora: Izabel Cristina Barbosa de Oliveira \r\n
      (SEDUC/PE, miragemsantana@gmail.com; SEDUC/PE, adrianabarbosadesantana81@gmail.com izabel_cbarbosa@hotmail.com; SEDUC/PE)\r\n
      \r\n
      Resumo: As variantes linguísticas podem ser entendidas como processos nos quais formas distintas de fala são utilizadas no mesmo contexto com o mesmo valor referencial. A variação é inerente a qualquer língua, não compromete a comunicação entre os falantes. As variantes podem fornecer informações sobre cada pessoa: região onde vive, idade, escolaridade, classe social, etc. Trata-se de um contexto discursivo rico em possibilidades de experiências, de reflexão e aprofundamento sobre o papel da língua em variados discursos e sua dinâmica de funcionamento. No entanto, a questão das variantes linguísticas é constantemente ignorada nas aulas de língua portuguesa. E quando a variação linguística é contemplada em análises, geralmente o exemplo utilizado é aquele considerado de prestígio social, distante das variantes utilizadas pelos estudantes.   Uma norma, um padrão de língua que em realidade não é uma variante, pois ninguém obedece rigidamente a todas as regras prescritas na norma padrão. (BAGNO, 2015). Porque não aproveitar as variantes utilizadas pelos estudantes como exemplificação para as análises linguísticas? Fazer o estudante perceber que contrariando o seu senso comum ao dizer “eu não sei português”, provar-lhe que “sabe sim português” e a variante que utiliza não é errada, apenas diferente, adequada em diversas situações e inadequada em outras. Infelizmente, ainda predominam diretrizes metodológicas do tipo certoerrado que usam com referência o padrão culto. (MOLLICA e BRAGA, 2004). O objetivo deste trabalho é proporcionar discussão entre estudantes sobre o papel e importância das variantes linguísticas como fenômeno dinâmico da língua e propor uma abordagem mais contextualizada tomando como ponto de partida as variantes utilizadas por eles. A metodologia de trabalho é focada no estudante e nas variantes que ele apresenta. Começa com o reconhecimento destas variantes, traçando um perfil linguístico preliminar de cada um através de questionário, entrevista. Segue-se então uma etapa de discussão de conceitos com a socialização de opiniões e descobertas para desconstruir o preconceito linguístico que muitos apresentam em relação a si mesmos. Ao propor aos estudantes a construção do seu próprio conceito de variante linguística e o reconhecimento de si mesmos como usuários proficientes de uma variante válida da língua portuguesa observou-se uma compreensão mais ampla e significativa do conteúdo trabalhado, maior engajamento às atividades propostas. E o melhor resultado: o considerável aumento da empatia na disciplina de Língua Portuguesa.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT06-AS PRÁTICAS DISCURSIVAS DO COTIDIANO: ENTRE O PODER E A RESISTÊNCIA"
    "palavra_chave" => "VARIANTE LINGUÍSTICA, DISCURSO, LÍNGUA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV066_MD1_SA6_ID767_23032017151205.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:13"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:56:12"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ANGELA BARBOSA DE SANTANA"
    "autor_nome_curto" => "ANGELA SANTANA"
    "autor_email" => "angelyca2006@yahoo.com.br"
    "autor_ies" => "EREM SEVERINO FARIAS"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iv-sinalge"
    "edicao_nome" => "Anais IV SINALGE"
    "edicao_evento" => "IV Simpósio Nacional de Linguagens e Gêneros Textuais"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/sinalge/2017"
    "edicao_logo" => "5e4d8586dda3e_19022020155918.png"
    "edicao_capa" => "5f1880a141ece_22072020150833.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-04-27 00:00:00"
    "publicacao_id" => 35
    "publicacao_nome" => "Anais SINALGE"
    "publicacao_codigo" => "2527-0028"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 27537
    "edicao_id" => 57
    "trabalho_id" => 574
    "inscrito_id" => 767
    "titulo" => "O RECONHECIMENTO DAS VARIANTES LINGUÍSTICAS DOS ESTUDANTES E SUA VALIDEZ NAS SITUAÇÕES DISCURSIVAS ESCOLARES"
    "resumo" => """
      O RECONHECIMENTO DAS VARIANTES LINGUÍSTICAS DOS ESTUDANTES E SUA VALIDEZ NAS SITUAÇÕES DISCURSIVAS ESCOLARES \r\n
      Autora: Ângela Barbosa de Santana; Co-Autora: Adriana Barbosa de Santana Nascimento; Co-Autora: Izabel Cristina Barbosa de Oliveira \r\n
      (SEDUC/PE, miragemsantana@gmail.com; SEDUC/PE, adrianabarbosadesantana81@gmail.com izabel_cbarbosa@hotmail.com; SEDUC/PE)\r\n
      \r\n
      Resumo: As variantes linguísticas podem ser entendidas como processos nos quais formas distintas de fala são utilizadas no mesmo contexto com o mesmo valor referencial. A variação é inerente a qualquer língua, não compromete a comunicação entre os falantes. As variantes podem fornecer informações sobre cada pessoa: região onde vive, idade, escolaridade, classe social, etc. Trata-se de um contexto discursivo rico em possibilidades de experiências, de reflexão e aprofundamento sobre o papel da língua em variados discursos e sua dinâmica de funcionamento. No entanto, a questão das variantes linguísticas é constantemente ignorada nas aulas de língua portuguesa. E quando a variação linguística é contemplada em análises, geralmente o exemplo utilizado é aquele considerado de prestígio social, distante das variantes utilizadas pelos estudantes.   Uma norma, um padrão de língua que em realidade não é uma variante, pois ninguém obedece rigidamente a todas as regras prescritas na norma padrão. (BAGNO, 2015). Porque não aproveitar as variantes utilizadas pelos estudantes como exemplificação para as análises linguísticas? Fazer o estudante perceber que contrariando o seu senso comum ao dizer “eu não sei português”, provar-lhe que “sabe sim português” e a variante que utiliza não é errada, apenas diferente, adequada em diversas situações e inadequada em outras. Infelizmente, ainda predominam diretrizes metodológicas do tipo certoerrado que usam com referência o padrão culto. (MOLLICA e BRAGA, 2004). O objetivo deste trabalho é proporcionar discussão entre estudantes sobre o papel e importância das variantes linguísticas como fenômeno dinâmico da língua e propor uma abordagem mais contextualizada tomando como ponto de partida as variantes utilizadas por eles. A metodologia de trabalho é focada no estudante e nas variantes que ele apresenta. Começa com o reconhecimento destas variantes, traçando um perfil linguístico preliminar de cada um através de questionário, entrevista. Segue-se então uma etapa de discussão de conceitos com a socialização de opiniões e descobertas para desconstruir o preconceito linguístico que muitos apresentam em relação a si mesmos. Ao propor aos estudantes a construção do seu próprio conceito de variante linguística e o reconhecimento de si mesmos como usuários proficientes de uma variante válida da língua portuguesa observou-se uma compreensão mais ampla e significativa do conteúdo trabalhado, maior engajamento às atividades propostas. E o melhor resultado: o considerável aumento da empatia na disciplina de Língua Portuguesa.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT06-AS PRÁTICAS DISCURSIVAS DO COTIDIANO: ENTRE O PODER E A RESISTÊNCIA"
    "palavra_chave" => "VARIANTE LINGUÍSTICA, DISCURSO, LÍNGUA"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV066_MD1_SA6_ID767_23032017151205.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:13"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:56:12"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ANGELA BARBOSA DE SANTANA"
    "autor_nome_curto" => "ANGELA SANTANA"
    "autor_email" => "angelyca2006@yahoo.com.br"
    "autor_ies" => "EREM SEVERINO FARIAS"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iv-sinalge"
    "edicao_nome" => "Anais IV SINALGE"
    "edicao_evento" => "IV Simpósio Nacional de Linguagens e Gêneros Textuais"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/sinalge/2017"
    "edicao_logo" => "5e4d8586dda3e_19022020155918.png"
    "edicao_capa" => "5f1880a141ece_22072020150833.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-04-27 00:00:00"
    "publicacao_id" => 35
    "publicacao_nome" => "Anais SINALGE"
    "publicacao_codigo" => "2527-0028"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 27 de abril de 2017

Resumo

O RECONHECIMENTO DAS VARIANTES LINGUÍSTICAS DOS ESTUDANTES E SUA VALIDEZ NAS SITUAÇÕES DISCURSIVAS ESCOLARES Autora: Ângela Barbosa de Santana; Co-Autora: Adriana Barbosa de Santana Nascimento; Co-Autora: Izabel Cristina Barbosa de Oliveira (SEDUC/PE, miragemsantana@gmail.com; SEDUC/PE, adrianabarbosadesantana81@gmail.com izabel_cbarbosa@hotmail.com; SEDUC/PE) Resumo: As variantes linguísticas podem ser entendidas como processos nos quais formas distintas de fala são utilizadas no mesmo contexto com o mesmo valor referencial. A variação é inerente a qualquer língua, não compromete a comunicação entre os falantes. As variantes podem fornecer informações sobre cada pessoa: região onde vive, idade, escolaridade, classe social, etc. Trata-se de um contexto discursivo rico em possibilidades de experiências, de reflexão e aprofundamento sobre o papel da língua em variados discursos e sua dinâmica de funcionamento. No entanto, a questão das variantes linguísticas é constantemente ignorada nas aulas de língua portuguesa. E quando a variação linguística é contemplada em análises, geralmente o exemplo utilizado é aquele considerado de prestígio social, distante das variantes utilizadas pelos estudantes. Uma norma, um padrão de língua que em realidade não é uma variante, pois ninguém obedece rigidamente a todas as regras prescritas na norma padrão. (BAGNO, 2015). Porque não aproveitar as variantes utilizadas pelos estudantes como exemplificação para as análises linguísticas? Fazer o estudante perceber que contrariando o seu senso comum ao dizer “eu não sei português”, provar-lhe que “sabe sim português” e a variante que utiliza não é errada, apenas diferente, adequada em diversas situações e inadequada em outras. Infelizmente, ainda predominam diretrizes metodológicas do tipo certoerrado que usam com referência o padrão culto. (MOLLICA e BRAGA, 2004). O objetivo deste trabalho é proporcionar discussão entre estudantes sobre o papel e importância das variantes linguísticas como fenômeno dinâmico da língua e propor uma abordagem mais contextualizada tomando como ponto de partida as variantes utilizadas por eles. A metodologia de trabalho é focada no estudante e nas variantes que ele apresenta. Começa com o reconhecimento destas variantes, traçando um perfil linguístico preliminar de cada um através de questionário, entrevista. Segue-se então uma etapa de discussão de conceitos com a socialização de opiniões e descobertas para desconstruir o preconceito linguístico que muitos apresentam em relação a si mesmos. Ao propor aos estudantes a construção do seu próprio conceito de variante linguística e o reconhecimento de si mesmos como usuários proficientes de uma variante válida da língua portuguesa observou-se uma compreensão mais ampla e significativa do conteúdo trabalhado, maior engajamento às atividades propostas. E o melhor resultado: o considerável aumento da empatia na disciplina de Língua Portuguesa.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.