No contexto atual ao qual vivemos em que os meios digitais estão cada dia mais acessíveis, interessantes e atrativos, cabe à escola e ao professor acompanhar tais avanços trazendo-os para sala de aula através dos gêneros midiáticos que são de grande importância nos dias atuais, pois por meio deles podemos aproximar o aluno a diversos conteúdos, numa tentativa de melhoramento no ensino-aprendizagem. Dessa forma, retratando a realidade do aluno durante o trabalho em sala de aula e os gêneros midiáticos, como filmes e documentários se tornam um meio eficaz para isso. E com isso, sabendo que a literatura brasileira está sendo cada vez mais substituída pelos famosos best-sellers pelos jovens leitores que afirmam que estes possuem uma linguagem mais acessível a eles e que as obras clássicas são consideradas difíceis, o presente artigo tem como objetivo analisar a obra de José de Alencar, Iracema, que será comparada ao filme Iracema: a virgem dos lábios de mel, de Carlos Coimbra, evidenciando uma comparação e reflexão entre o livro e o filme, destacando as diferenças e semelhanças entre eles e propondo também um plano de aula para aplicação desses gêneros. Para isso, foram utilizadas referências bibliográficas de diversos autores a fim de esclarecer o uso desses gêneros, como também à análise comparativa do livro com o filme. E diante do estudo realizado, pode-se concluir que vale a pena o trabalho com esses gêneros. O professor que procura exatamente a diversidade em suas aulas terá no filme um apoio didático estimulante que propiciará aos alunos um entendimento dinâmico e diferenciado da obra Iracema que é considerada a maior obra-prima indianista escrita por José de Alencar, mas também possui uma linguagem considerada por muitos jovens como sendo “difícil”.