Este artigo trata de compreender as juventude(s) e a representação dos jovens a partir do olhar do docente, enfatizando os desafios encontrados por estes no cotidiano da sala de aula, no que se refere a relação entre docente-aluno.Trata-se de um relato de experiência de pesquisa de Iniciação à pesquisa do PIBIC-CNPq da Universidade Estadual da Paraíba. O objetivo geral deste trabalho foi refletir sobre a visão de juventude elaborada pelo docente e como este se posiciona sobre o que é ser jovem na contemporaneidade a partir da experiência do espaço escolar. A pesquisa foi realizada através de questionário aplicado com docente do do Ensino Médio, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dom Adauto, localizada no município de Serra Redonda-PB. Nesse sentido, toma-se por referência conceitos como “o que é ser jovem”; juventude(s); formação docente e sujeito jovem. Como objetivo busca-se entender as juventudes de maneira plural e diversificada, tendo como embasamento teórico autores que discutem tais conceitos, CASTRO e ABRAMOVAY(2013); OLIVEIRA(2012); ALVES e PAULA(2011). Como abordagem metodológica trabalhamos a partir da aplicação de questionário com docente, no intuito de verificar seus posicionamentos e olhares sobre as juventudes da escolar. Justifica-se que o uso da palavra juventudes no plural é utilizado de maneira proposital para designar um grupo diverso, composto por jovens diferentes segmentações culturais e econômicas dentro da sociedade, visando abranger as questões raciais, de gênero e de classes sociais como fatores que devem ser observados pelos docentes, para que ocorra a interação entre professor-aluno de maneira efetiva dentro da prática educativa, sendo necessário utilizar de ferramentas que promovam a discussão frente a uma sociedade globalizada e tecnológica, que se faz presente na sala de aula. Verificando assim, como esses docentes pensam a respeito dessa juventude, os problemas que a cercam, em comparação visões de juventude de épocas anteriores dentro do ambiente escolar. Compreendemos que, a leitura que os professores fazem dos jovens na escola é fundamental, para que possamos perceber não apenas como estes percebem as juventudes, mas como desenvolvem a partir do ambiente escolarizado, suas relações com os jovens. É fundamental, que sejam elaboradas novas práticas para lidar com os jovens e os múltiplos sentidos de juventudes que a escola abarca, bem como suas demandas sociais, anseios e perspectivas de vida, daí a questão de perceber na formação docente, a continuada, as vivências e experiências que os docentes em suas práticas educativas concebem de sua relação com os jovens numa perspectiva da diversidade sociocultural que estes apresentam.