Artigo Anais IV SINALGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0028

A FORMAÇÃO DOCENTE E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO DE LITERATURA

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Publicado em 27 de abril de 2017

Resumo

O processo formativo de profissionais do magistério, que atuarão na área da literatura no ensino básico, geralmente é realizado por meio de recortes de obras e autores da literatura brasileira. Isso se deve a, pelo menos, dois fatores: a baixa carga horária destinada à literatura nos currículos das universidades – que gera a necessidade de delimitar o que será estudado – e o papel do professor universitário que, devido a sua formação acadêmica e afinidades com produtos culturais determinados pelo cânone literário brasileiro, torna o processo de ensino-aprendizagem num mecanismo de repetição de saberes acadêmicos. Esse caráter repetitivo do saber torna o professor do ensino básico um multiplicador de ideias, críticas, obras e autores consagrados nos bancos universitários. Estamos a falar de um processo amplo e complexo de crítica literária por meio da formação docente que reverbera no gosto, na aceitação ou rejeição de obras literárias e, consequentemente, da leitura, por alunos do ensino básico (JOBIM, 2010). Nosso objetivo é discutir os fatores que interferem na formação de professores na contemporaneidade e como isso tem contribuído para o fracasso do ensino de literatura. O conceito de contemporâneo vem a partir dos estudos do filósofo italiano Giorgio Agamben (2009), que define contemporaneidade como um processo de ligação do passado ao presente. Nesse sentido é possível compreender que nossa percepção sobre um objeto cultural – como a literatura – precede de um juízo de valor já preestabelecido. Portanto, será nesse caminho que buscaremos nos aportar para descrevermos a rejeição e/ou aceitação que professores e alunos fazem de obras e escritores, a partir do contato que tiveram nos bancos acadêmicos e repassam isso para seus alunos, num processo multiplicador e, também, de formação de gostos literários. Entretanto, até que ponto isso é viável para despertar nas novas gerações o interesse pela literatura – quase sempre do passado –, já que a produção do agora não é considerada nesse complexo sistema? E em outra medida, como tornar o ensino de literatura menos canônico sem perder de vista os clássicos, mas considerando as expectativas e experiências dos futuros professores para que dessa forma possamos efetivar, de fato, um processo de ensino-aprendizagem interacionista e não meramente repetitivo de crítica literária? Com isso, espera-se poder apontar para um ensino de literatura mais participativo na escolha de conteúdos e que essa condição reflita no professor do ensino básico.

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