RESUMO: Esse texto surge a partir de experiências cotidianas de construção e adaptação de obras literárias infanto-juvenis com as/os discentes matriculados nas disciplinas pedagógicas do curso de Pedagogia na Universidade Federal do Tocantins, no Campus de Arraias e do desenvolvimento do projeto de extensão “Atelier afroliterário infanto-juvenil”, em espaços educacionais no sudeste tocantinense ocorrido no período dos finais de 2014 a 2016. . O objetivo desse texto e desconstruir o ethos colonialista europeu que tem perpetuado nas aulas de Literatura Infanto-juvenil nas universidades brasileiras, em especial no Tocantins onde a Lei 10.6393 está ainda distante do cotidiano dos cursos de formação de profissionais da educação. Esse texto visa fundamentar nos teóricos (as) Culler(1999), Homi Bhabha (1994), Raymond Willians (1998), Grosfoguel (2008) ,Stuart Hall (2006), Femi–Oje- Lade (2012) , Santaella (1999), Hampaté Ba (1982),Bakhtin (1995) e Vygotsky (1991).