Ao iniciar o curso de Licenciatura em Pedagogia, fomos incentivados e/ou motivados a ingressar também na pesquisa que faz parte do tripé acadêmico – ensino, pesquisa e extensão. Nossa primeira disciplina, Psicologia da Educação (2º semestre 2016), nos proporcionou ir até as escolas de ensino fundamental e investigar como os professores estão trabalhando suas práticas pedagógicas, tendo como foco a motivação. A partir desta experiência apresentamos o presente trabalho que trata-se de um resultado de pesquisa realizada por meio de observação em salas de aulas de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental no município de Breves no arquipélago do Marajó, no estado do Pará. Utilizamos a pesquisa de campo, tendo a observação como instrumento para a coleta de dados. Como referencial teórico trouxemos Campos (1987) e Piletti (2000) para fundamentar a discussão sobre motivação; Filho (2002), na discussão sobre estímulos comportamentais e Freire (1996) sobre o papel do professor. Constatou-se por meio desta pesquisa, que nas turmas investigadas, há tanto motivações positivas, como negativas, sendo que as motivações externas negativas estão mais presentes no processo de ensino, fazendo com que os alunos realizem suas atividades, não pela vontade de aprender, mas de maneira mecânica, por obrigação. Partimos do entendimento de que a questão da motivação na aprendizagem em sala de aula deveria ser mais observada no ambiente escolar, já que sua ausência no aprendizado é um dos fatores que mais influenciam no futuro do aluno. É imprescindível compreender que a aprendizagem depende da motivação, do interesse e da necessidade da criança e do adolescente. Dessa forma, infere-se que a motivação no ensino, ainda é um grande desafio para a maioria dos professores investigados, haja vista a necessidade de descobrirem como deixar a sala de aula e suas práticas motivadoras, tanto ao ensino, quanto a aprendizagem.