É perceptível que o Ensino de História tem como base, hegemonicamente, a História Política deixando em segundo plano a História Cultural e a História Econômica, destinando a estas algumas parcas páginas ou boxes explicativos. Tendo percebido o lugar secundário destinado à História Econômica pretende-se neste trabalho analisar como estão estruturados os temas econômicos nos livros didáticos partindo da hipótese que os temas econômicos são tratados de forma pouco crítica e sem relação direta com o modelo de Estado capitalista contemporâneo, sendo apresentados, portanto, como diretrizes naturalizadas., isto é, como decisões governamentais que não tem relação com a defesa de interesses de classe ou de frações de classe.