É sabido que ainda vivemos em uma sociedade permeada por uma visão colonial onde o índio ainda é representado como um ser ligado à natureza. O presente artigo objetiva abordar os desafios encontrados no PIBID ao trabalhar a temática indígena frente à invisibilidade histórica, com alunos dos anos finais do Ensino Fundamental em uma escola de Grajaú, Maranhão. Como tática de intervenção, buscou-se desconstruir alguns discursos negativos construídos pelos alunos/as acerca do índio, o que veio a demonstrar o quanto a sociedade grajauense encontra-se engendrada numa perspectiva etnocêntrica. A metodologia se pautou na ministração de aulas expositivo-dialogadas visando a interação educador-educando, bem como a realização de oficinas que objetivaram aproximar os estudantes da realidade dos indígenas presentes no município. Para dar fundamento às informações coletadas, norteou-se em: Alcântara (2015), Antunes (2001), Coelho (2002), Quijano (2010) e, Santos (2010).