O campo apresenta altos índices de analfabetismo devido à falta de ações afirmativas voltadas para sua população, o que piora quando se trata de um contexto de movimentos sociais, pois um cidadão alfabetizado é o mínimo que se requer quando se trata da participação política em espaços democráticos. Tendo isto claro, a formação das populações habitantes do campo têm se dado no convívio com a terra, constituindo assim, um saber genuinamente popular. Partindo destas perspectivas, apresentaremos um artigo com uma abordagem qualitativa acerca da experiência adquirida no Assentamento Novo Horizonte, com um olhar voltado para a educação, que não conta com políticas educacionais do governo para com o camponês, a partir das importantes contribuições de Paulo Freire e Libâneo, que apresentam uma educação específica voltada para a população do campo que objetiva dar ênfase aos anseios e convicções do camponês, para então, construir uma educação que realmente seja democrática.