AUTOIMAGEM CORPORAL DE MULHERES IDOSAS: Uma Comparação dos Diferentes Níveis SocioeconômicosFernanda Maria De Almeida Couto (UNIPÊ- apsicologafernanda@gmail.com)Iaramy Gomes Teotônio (UNIPÊ- iaragteotonio@hotmail.com)Vivian Maciel Cavalcanti Dantas(UNIPÊ- vivianmacielpsi@hotmail.com) Cristiane Galvão Ribeiro (UNIPÊ- cristianegr@ig.com.br)O principal objetivo deste trabalho é verificar a diferença do grau de satisfação da autoimagem corporal de mulheres idosas de diferentes níveis socioeconômicos. Compreende-se que o processo de envelhecimento é um fenômeno perfeitamente natural e universal, caracterizado por vários processos, sejam eles fisiológicos, psicológicos e sociais. No entanto, a aceitação do envelhecimento dá-se de maneira individual e subjetiva, onde para alguns é percebido como sinônimo de experiência, portanto, os traços físicos adquiridos com o tempo não são preocupantes, e para outros, as mudanças no corpo não são bem aceitas. A constante busca por métodos de rejuvenescimento por parte das mulheres de maior renda financeira revela que há insatisfação com a sua autoimagem, o que não significa dizer que as mulheres de baixa renda não procurem os tratamentos por estarem satisfeitas. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo, tipo descritiva e de natureza quantitativa, com delineamento correlacional na qual participaram 64 idosas com idades a partir dos 60 anos, sendo 26 escolhidas entre a população da terceira idade de uma faculdade particular de um bairro nobre de João Pessoa e 40 de grupos de convivência desenvolvidos pelo Programa de Atenção à Pessoa Idosa – PAPI, da Prefeitura da capital. Foram utilizados dois instrumentos: um questionário dividido em duas partes, sendo uma com itens referentes à dados sócio demográficos e a outra contendo questões abertas e fechadas norteadas pelos objetivos deste estudo, além de uma Escala de Avaliação da Satisfação com a Imagem Corporal. Para a análise dos dados, foi utilizado o pacote estatístico SPSS, em versão 19.0, utilizando-se da estatística descritiva e da estatística inferencial. A coleta foi realizada de forma individual e em local reservado, onde foram tomados todos os cuidados éticos. Os resultados apontaram que as idosas de alta renda demonstraram mais insatisfação com sua autoimagem corporal, por isso já se submeteram a mais procedimentos estéticos, principalmente a plástica no abdômen e intervenções faciais. As idosas de baixa renda apresentaram menos preocupação com relação ao seu peso corporal e mais aceitação em seus processos de envelhecimento. Em suma, observou-se que as idosas de alta renda, provavelmente por serem mais vulneráveis aos padrões de beleza exigidos pela sociedade, são mais insatisfeitas com sua autoimagem e consequentemente com seus processos de envelhecimento corporal, sendo este um fator importante para a manutenção da qualidade de vida na velhice.Palavras Chave: Percepção. Mulheres. Autoimagem Corporal. Idosas.