O envelhecimento da população é um fenômeno mundial que é inevitável e previsível. O Brasil também acompanha este crescimento, estima-se que em 2030, 19% da população tenha acima de 60 anos e que a longevidade alcance 80 anos de vida em média. Com isso, a manutenção da saúde e a independência física dos idosos tornam-se um importante foco de atenção, já que, com o envelhecimento, as alterações decorrentes desse processo são naturais, inevitáveis e irreversíveis. O método Pilates pode constituir-se em valioso meio de contribuição para a melhoria da qualidade de vida do ser humano em processo de envelhecimento. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar a percepção de qualidade de vida dos idosos praticantes do método de Pilates, considerando o domínio físico, psicológico, social, ambiental, nível de independência e envelhecimento. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo de caráter quantitativo, realizado com mulheres que praticam o Pilates em uma academia da cidade de Navegantes/SC. Foram aplicados questionários do perfil e qualidade de vida (WHOQOL-BREF e WHOQOL OLD). Resultados: Os resultados indicam que as idosas situam-se na faixa etária entre 60 e 80 anos de idade, apresentam baixo nível de escolaridade e renda mensal, porém assiduidade regular e permanência na prática do Pilates. Os resultados de qualidade de vida evidenciam que praticantes do método Pilates apresentam altos escores nos domínios físicos, psicológicos, relações sociais e ambientais, assim como nas facetas avaliadas pelo Whoqol-OLD. No geral a percepção da qualidade de vida é boa e representa 85,85% de satisfação. Conclusões: Acredita-se que a prática do Pilates possa estar influenciando de maneira positiva nestes resultados. Esperamos que estudos desta natureza possam fortalecer a expansão de políticas públicas que objetivem a melhoria na qualidade de vida da população.