PEDROSO, Emmanuel Sá Resende. Os ambientes funcional e afetivo do idoso. Anais I CNEH... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/24581>. Acesso em: 28/12/2024 00:49
O envelhecimento da população – fenômeno verificado no Brasil e no mundo – acaba por demandar do arquiteto e urbanista o conhecimento acerca dos anseios e demandas da terceira idade. Entretanto, os trabalhos teóricos e práticos decorrentes atualmente realizados, por vezes, acabam por desconsiderar aspectos relacionados à vivencia do idoso. Dessa forma, os projetos empreendidos culminam na elaboração de ambientes impessoais, passíveis de rejeição e não apropriação pela pessoa idosa. Sendo assim, são necessários cada vez mais estudos e resultados práticos voltados à elaboração de espaços adequados às expectativas do indivíduo que alcança a velhice. Aqui se encontra o presente trabalho, que tem como objetivo geral evidenciar a importância da consideração das características sociais, culturais e históricas do idoso pelo arquiteto e urbanista, de maneira a possibilitar a obtenção de um ambiente não somente funcional, mas também afetivo para a pessoa idosa. Para tanto, a metodologia adotada englobou a técnica da documentação indireta. Por meio desse método, foi possível a revisão da literatura mediante pesquisa bibliográfica acerca dos temas idosos, ambientes, afetividade e apropriação. De posse desse conteúdo, foi realizada uma reflexão sobre os ambientes funcional e afetivo do idoso. A partir, pois, de tais ponderações, foi destacada, na forma das conclusões do estudo empreendido, a indissociabilidade entre os elementos formais/espaciais funcionais e afetivos. Assim, o estudo aqui apresentado alcançou o entendimento de que o arquiteto e urbanista deve considerar ambos os aspectos (funcionais e afetivos), em prol da elaboração de um ambiente realmente adequado às demandas do idoso e que contribua para a sua qualidade de vida.