Introdução: Dentre as complicações da diabetes mellitus tipo 2 (DM2) a evolução para neuropatia periférica (NP) principalmente nos idosos é muito incidente. Objetivo: Comparar fatores clínicos, morfológicos e bioquímicos de pacientes com e sem NP com DM2. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, experimental aleatório do tipo caso-controle. A coleta ocorreu entre fevereiro a março de 2016. Foi utilizados os seguintes instrumento: para avaliação do estado nutricional, composição corporal (Bioimpedância elétrica-BIA), dados bioquímicos e a avaliação da NP pela escala de LANSS, avaliação da dor crônica pela Escala Visual Analógica (EVA), descritores de dor de MacGill e pro fim para avaliara a Qualidade de Vida (QV) o instrumento SF-6D. Resultados: Participaram 78 indivíduos, 85,9% eram mulheres, idade média de 64,05 anos e com tempo médio de DM2 de 9 anos. A prevalência de NP foi de 17,9%. Observou correlação entre glicemia e idade. O perfil clínico e bioquímico evidenciou obesidade grau I, relação cintura quadril de baixo risco, colesterol total, HDL e LDL desejável. A massa gorda de 40 a 42%, gordura visceral 14,8, os triglicerídeos altos, TGO e TGP dentro dos valores toleráveis. A relação entre média de HBA1c e neuropatia também foi similar entre os grupos (M=7,0). Os principais descritores de McGill: doída, latejante, pesada, fina, calor/queimação, cansativaexaustiva e enjoada. A intensidade de dor foi modera. A QV foi afeta para os domínios: Capacidade funcional, Limitação global e Vitalidade, (p≤0,05) com pior QV para os que tinham NP. Conclusão: Pacientes com DM2 com NP possuem QV alterada e perfil bioquímico pior e com dor crônica presente. É muito importante uma avaliação ampliada e interdisciplinar para diagnosticar a NP e seus prejuízos em pacientes com DM2.