Introdução: A longevidade é considerada como um fenômeno mundial. Cada vez mais visível, a população idosa apresenta suas necessidades e especificidades das variadas formas de envelhecer. Onde se mantém os hábitos da fase adulta ou aquisição de novos. Dentre os hábitos anteriormente relegados a segundo plano aos idosos está o exercício de sua sexualidade. A prática sexual segura deve ser reconhecida, orientada e praticada por jovens, adultos e idosos. Vários estudos enfatizam o conhecimento sobre HIV/AIDS em jovens, porém há uma falta de informação relacionada à AIDS em idosos. Sendo a longevidade uma realidade que se insere em nossa sociedade, tornar se necessário pensar e traçar estratégias para atender as necessidades dessa parcela da sociedade. Neste sentido questionamos como a sociedade percebe a sexualidade do idoso e como se dá à atenção à saúde sexual dos idosos? Compreende-se que sexualidade vai além do ato sexual, são as formas com que cada indivíduo expressa a forma de vivenciar seu gênero. Objetivo: Descrever como se percebe a sexualidade do idoso em nossa sociedade e identificar se ocorre atenção à saúde sexual dos idosos. Metodologia: Este estudo caracteriza-se como uma revisão integrativa. Foram selecionados 05 artigos que tratavam do tema, sendo identificadas duas categorias temáticas: Aspectos Ligados a Sexualidade e Qualidade na Vida Sexual. Discussões: Os estudos apresentaram discussão em torno do conceito de sexualidade. Em relação à prática sexual, os idosos mantêm o interesse no coito, sendo menor a frequência com o passar dos anos. A dificuldade de implementação de ações preventivas e de promoção da saúde sexual, pode estar associada a visão dos idosos como seres assexuados. Conclusões: Compreendida como uma condição inerente a vida dos sujeitos, a sexualidade precisa ser percebida em sua amplitude em todas as fases do ciclo vital, em especial no contexto dos idosos. Diante das características em relação a sexualidade, os estudos apontam que os profissionais de saúde, necessitam ser capacitados e estar preparados para desempenhar a atenção a sexualidade dos idosos. Sugere-se, portanto, o estímulo a realização de mais pesquisas sobre essa temática, pois a sexualidade em uma abordagem para idosos é pouco debatida e merece atenção. Diante do processo de envelhecimento saudável, respeitando todos os aspectos, destaca-se o papel do enfermeiro, inserido como educador em saúde, mediante uma formação qualificada, para contribuir com as discussões relativas à saúde sexual dos idosos.