O presente artigo apresenta uma reflexão sobre o cotidiano da velhice masculina na aposentadoria, levando em consideração o processo de envelhecimento e a condição do velho no Brasil. O afastamento da vida profissional dependendo de como o individuo “se preparou” poderá ser uma experiência “positiva” ou “negativa”. Partindo deste princípio, percebemos diferentes modos de vivenciar tal fase, ou seja, não é um evento igual para todos. Para o homem a nova condição de “liberdade” do trabalho formal chega a afetá-lo física e psicologicamente, pois se torna um desafio, a mudança de no mínimo, trinta e cinco anos de serviços, para uma vida no “ócio”. A ideia de perdas relacionadas ao processo de envelhecimento nos leva a reflexão sobre quais ganhos se podem vislumbrar, levando-se em consideração o aumento cada vez maior dos anos vividos. É fato que os anos vividos trazem consigo transformações e efeitos variados tanto no âmbito físico motor como no psicológico, levando a uma maior fragilidade e por vezes limitações. O processo de envelhecimento pode trazer consigo todas estas características sem necessariamente impossibilitar a pessoa a ter uma vida dinâmica e participativa, respeitando suas condições e possibilidades. Para tanto é preciso pensar em estratégias que possibilitem a essas pessoas a desenvolverem habilidades que deem um novo significado ao sentido do viver, ou seja, sentirem-se uteis e necessários. Este estudo visa, sobretudo, a contribuir como o tema no que se refere à produção de conhecimentos, favorecendo e empoderando no conhecimento pertinente ao fenômeno mundial e meteórico do envelhecimento humano, desta forma contribuir com empresas, repartições, profissionais e, sobretudo ao idoso no fortalecimento na nova condição a ser vivenciada.