Em 2016, foram registrados mais de 800 mil casos prováveis de dengue no país. A região Nordeste ocupa o segundo lugar com 158.235 casos. Cerca de 19,7% de todos os casos registrados no país. Diante desses números e de diversos outros ainda não registrados de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti como a Zica e Febre de chikungunya faz-se necessário desenvolver estratégias de combate a esse vetor. O emprego de substâncias extraídas de plantas, na qualidade de inseticidas, tem inúmeras vantagens quando comparado aos sintéticos: os inseticidas naturais são obtidos de recursos renováveis e são rapidamente degradáveis; o desenvolvimento da resistência dos insetos a essas substâncias, compostas da associação de vários princípios ativos é processo lento; estes pesticidas são de fácil acesso e obtenção e não deixam resíduos em alimentos, além de apresentarem baixo custo de produção (ROEL, 2001). Alternativas economicamente viáveis associadas à diversidade da botânica local podem ser um novo modo de realizar o controle desse vetor. Assim, esse trabalho tem como objetivo comprovar a eficiência do extrato de folha e de fruto da Terminalia catappa (Castanhola) no combate às larvas do mosquito Aedes aegypti. Além disso, visa prevenir epidemias ou a reintrodução de doenças e reduzir os fatores de risco ambiental da transmissão. A metodologia foi realizada em três etapas: A preparação dos extratos, a obtenção de larvas de A. aegypti e bioensaios com os extratos. Ao submeter as larvas aos três extratos foi possível perceber que no prazo máximo de dois dias as mesmas estavam completamente mortas.