Este trabalho objetiva trazer uma reflexão acerca da importância do debate de gênero nas escolas, em especial sobre a temática violência contra a mulher, e traz relatos de experiências de palestras desenvolvidas pelo Centro Estadual de Referência da Mulher Fátima Lopes (CERMFL) em uma Escola Pública localizada no Agreste Paraibano. A metodologia utilizada neste estudo, se constituiu em uma revisão bibliográfica com bases teóricas da pedagogia dialógica, libertadora e humana de Paulo Freire, além de textos que tratam da temática deram suporte teórico a esta pesquisa. A segunda etapa, constitui-se em um estudo de campo com abordagem qualitativa através da realização de palestras na Escola Municipal de Ensino Fundamental II Judith Barbosa de Paula Rêgo, em Queimadas/PB. As palestras contemplaram educadores e educandos do Fundamental II, das séries do 6º, 7º, 8º e 9º anos, no ano de 2016, essas aconteceram no dia 09/03/2016, nos turnos manhã e tarde. As Palestras foram conduzidas pelas profissionais do CERMFL em que por meio de expositiva orais utilizando dinâmicas, vídeos e música sobre a Lei Maria da Penha, tipos de violência, políticas públicas de enfrentamento a violência doméstica e sexual. O resultado dos debates realizados pela equipe na escola mostrou o quanto discussões como essas, precisam cada vez mais fazer parte dos conteúdos na escola. Foi notório perceber que a violência doméstica desestrutura e afeta a vida das mulheres, lares e famílias inteiras e que há uma necessidade de desnaturalizar o machismo para minimizar os variados crimes cometidos contra mulheres e isso só é possível através da grande parceria com instituições de ensino. Durante esse momento foi notório perceber o quanto a violência doméstica desestrutura e afeta a vida das mulheres, lares e famílias inteiras e que há uma necessidade de desnaturalizar o machismo para minimizar os variados crimes cometidos contra mulheres e isso só é possível através da grande parceria com instituições de ensino e com o início desde a formação de profissionais da educação para debater esta temática em salas de aulas e assim poder desperta o espírito crítico, autônomo e libertador de seus educandos. Diante do exposto, o CERMFL observou que ao término das palestras muitos dos alunos explanaram mudanças de diálogo, pois se compreendeu nas falas dos mesmos que eles reproduziam o que eram ensinados dentro do seio familiar: a cultura do machismo. Por tanto, acredita-se que a continuidade desse trabalho trará grandes resultados e mudanças significativas de comportamento e sensibilização com a problemática da violência contra mulheres.