Este artigo versa sobre os conceitos de tecnologias da informação e comunicação (TIC’s), que se aplicam às necessidades educacionais dos alunos com deficiência. Nossa lente de pesquisa terá como foco as contribuições das TIC’s na educação, mostrando a relevância de se obter uma formação docente mais coerente com as exigências atuais, a fim criar condições favoráveis para o uso apropriado das tecnologias, evidenciando a forma que elas podem e devem ser utilizadas teórico e metodologicamente, garantindo assim, que a pessoa com deficiência seja/esteja incluída não apenas no espaço físico da escola, mas, que esteja verdadeiramente aprendendo. Buscamos explicitar alguns avanços em termos de políticas públicas desenvolvidas para a melhoria da educação das pessoas com deficiência na última década, atentando para as dicotomias existentes entre as leis vigentes e a realidade da maioria das escolas do Brasil. Destacamos nesse processo a importância dos espaços de Atendimento Educacional Especializado (AEE), sendo este, o centro do processo de ensino-aprendizagem do educando com deficiência, pois, além de promover a interação social entre todos os alunos, é um lugar apropriado para o uso das tecnologias. Para a construção do trabalho nos reportamos às recomendações de Lima e Mioto (2007), no que diz respeito aos procedimentos metodológicos da pesquisa bibliográfica, bem como em autores que discutem as temáticas investigadas neste estudo, como Costa e Silva (2013) que conceitua as tecnologias, Pletsch (2009), que discute a formação docente para a educação inclusiva, e Giroto et. al. (2012) que discute a inserção das tecnologias dentro do contexto da educação especial. Os achados da pesquisa nos levam a concluir que, os progressos políticos existentes no contexto escolar atual para a educação da pessoa com deficiência, são de grande valia e extremamente importantes para essa modalidade de ensino. Urge, portanto, compreender os processos pedagógicos necessários à aprendizagem do aluno com deficiência, bem como conhecer a especificidade de cada necessidade especial, para que utilizemos de forma consciente as tecnologias na educação, a fim de proporcionar ao estudante com deficiência todas as possibilidades para que ele seja verdadeiramente incluído, sabendo que, estar no espaço físico escolar não garante necessariamente a inclusão.