A REESCRITURA DO “PRÓDIGO” EM UM CONTO DE GUIMARÃES ROSA: UMA LEITURA COMPARATIVA DIFERENCIAL
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Nosso estudo deve considerar os títulos dos textos, como também o discurso do narrador e dos personagens. Consideraremos ainda o uso do termo "pródigo", que significa “esbanjador”, a despeito do senso comum que conferiu outro significado ao termo, mais relacionado a arrependimento e à ideia de redenção que se estabeleceu no imaginário cristão. Desenvolveremos nosso estudo sob a perspectiva da Comparação Diferencial, especificamente no que tange à contribuição de Ute Heidmann. Com base na noção de reescritura, adotada pela referida autora, e também em sua proposta de abordagem discursiva e textual no estudo do texto literário, de forma interdisciplinar, considerando a dinâmica da realização dos textos, ou elementos comparáveis na língua, no texto e no discurso (HEIDMANN,2010). 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Compreendemos, assim, que o ato de comparar não pode prescindir do reconhecimento da diferença entre os comparáveis (HEIDMANN, 2010, p. 65), dessa forma, nosso interesse é investigar de que maneira os dois textos que fazem parte desta análise são diferentes entre si e o que estas diferenças podem indiciar, no âmbito linguageiro, literário e cultural (HEIDMANN, 2010, p. 65) sobre a escrita deste conto de Guimarães Rosa. Como se percebe na leitura do conto, há uma clara retomada da Parábola do Filho Pródigo, visto que temos um personagem que pertence a um lugar, rompe com seus laços e se ausenta por um período no qual dá vazão aos seus desejos e sonhos, de forma pródiga, e depois retorna para recuperar o status inicial. O processo de reescritura pode ser apontado pelas nuances próprias da vida de Lalino, que, por exemplo, é marido e não filho, não avisa aos parentes que vai romper com sua relação, e não se arrepende, mas retorna e triunfa, por meio de um “plano” bem armado." 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