O objetivo deste artigo é analisar as relações de poder e suas disposições em São Bernardo (1978), de Graciliano Ramos, através de uma reflexão teórica de poder do filósofo francês Michel Foucault. Será salientado o constructo discursivo em alguns recortes significativos do texto, interpretando-os com base no contexto em que se constroem as representações da experiência humana. Destaca-se a assimetria das relações de poder entre o masculino e o feminino como simulacro de práticas patriarcais e capitalistas representativas do contexto histórico de produção da obra.