O processo de ensino-aprendizagem, no cenário contemporâneo, não se limita tão somente a permanecer por determinado tempo em uma sala de aula, entretanto, relaciona-se sim, a inovações implementadas na sistemática de ensino, adequando-se e seguindo as tendências trazidas por novas demandas educacionais, com o intuito de organizar ações de pesquisa e comunicação que permitam a professores e alunos continuarem aprendendo em outros ambientes.
A expansão das vias de interação, bem como ampliação das dimensões de cooperação, proporciona um leque de possibilidades de efetivação dos arranjos e dos processos educacionais. Uma dos aspectos mais marcantes da denominada Era do Conhecimento é o grande desenvolvimento dos meios de comunicação, nesse contexto, tecnologias de comunicação associadas às de informação têm contribuído criação de espaços com forte potencial de interatividade.
A propagação dos ambientes ou espaços virtuais oferecem subsídios para diversificar as opções de interatividade para discentes e docentes, que podem acessar páginas na Internet, fazer uso de tabletes, encontrar textos, documentos com imagens e sons na web, interagirem em salas de aulas virtuais, o que poderá abrir novas possibilidades de orientações e trocas de experiências.
O estudo em questão tem por objetivo geral analisar como o trabalho cooperativo contribui para o ensino-aprendizagem em matemática no ensino fundamental. Busca-se por meio do presente estudo salientar a relevância do trabalho cooperativo para alcançar resultados mais satisfatórios no que tange a melhoria contínua das estratégias metodológicas implementadas para otimizar o ensino e a aprendizagem tendo por escopo as ações cooperativas, especificamente na rede municipal, isto, através do estímulo a utilização de métodos integrativos e colaborativos para o ensino de matemática associado a adoção de recursos tecnológicos, realizando também um mapeamento das principais sistemáticas utilizadas em sala de aula, almejando ainda, compreender a visão do discente acerca da efetividade dos métodos cooperativos nas aulas de matemática, para posteriormente, sugerir a criação de cartilhas alinhadas às demandas identificadas, a fim de adequar tais materiais ao contexto do ensino fundamental, e a realidade de cada aluno e professor. Essa proposta de aprendizagem, dentro de princípios inovadores, permite que os discentes, por meio da troca entre pares e também com o docente possam construir conhecimentos coletivamente.