Este artigo foi elaborado com base em pesquisa bibliográfica e de campo, tendo como objetivo apresentar uma análise sobre a importância da atividade laboral durante o cumprimento da pena privativa de liberdade. A mesma aborda, desde o perfil escolar do reeducando; suas aspirações quanto à formação profissional dentro do sistema prisional; importância e perspectiva para mercado de trabalho; até os efeitos pessoais gerados pelo sentimento de utilidade e passagem menos árdua do tempo na prisão. Sendo ambos provocados pela função social da pena, através da prática do trabalho na unidade prisional. A técnica de coleta de dados desta pesquisa foi um questionário composto de onze questões abertas aplicado aos presos que se encontram trabalhando no Presídio Regional de Sapé - PB. A pesquisa evidenciou que 73% dos entrevistados afirmaram ter certeza de que o trabalho durante a execução da pena seria o principal fator de ressocialização. O que só vem a afirmar a importância dada ao trabalho pela Lei de Execução Penal (LEP Nº 7.210, 2012); cerca de 33% dos entrevistados acreditam que voltarão às suas antigas atividades laborais, principalmente por não acreditarem que receberão novas oportunidades de crescimento profissional; 22% dos entrevistados não acreditam em novas oportunidades de trabalho; apenas 12% acredita que poderá montar seu próprio negócio. Todos estes dados só afirmam a importância da atividade laboral para a ressocialização do preso e para a redução da reincidência destes ao crime.