Este texto tenta brevemente traçar um passeio entre alguns dos documentos legais que permeiam o currículo da escola quilombola, bem como demonstrar a alternativa de uma construção curricular verdadeiramente democrática e multicultural em escolas de comunidades tradicionais. Frisando a compreensão do termo quilombo e mais especificamente o quilombo contemporâneo e suas configurações, pois para se pensar em uma escola quilombola é imprescindível se entender a dinamicidade e luta social presente neste espaço territorial e cultural. Para tanto, trazemos autores que dialogam com a perspectiva de uma educação escolar quilombola como: Caldart (2012), Fraga e Albuquerque ( 2009), Munanga (1995/1996), Tosta e Costa (2013), entre outros. Tentamos trazer a riqueza presente nas vivências e experiências desse grupo social que dialoga ou deveria dialogar com a instituição escolar e os seus currículos oficiais.