O ensino de história, em sua configuração atual, enfrenta uma constante, assim como, profunda, barreira para o alcance de suas finalidades, junto ao corpo discente. A partir desta afirmação, alguns aspectos podem ser levados em conta, no entanto, um dos desafios basilares encontra-se na configuração metodológica deste próprio saber, que, formata um distanciamento com o corpo discente, pois, existe uma profunda ruptura entre o cotidiano discente, que, está emergido no suprassumo das ideias capitalistas que se baseiam na transição e mudança; já o conhecimento histórico é baseado em formalismos e taxado, pelos discentes, como mórbido. Neste atual desafio enfrentado pelo ensino de história, necessariamente, este, carece de uma reformulação. Desta forma, este artigo propõe uma reflexão sobre a caracterização do ensino de história tradicional, juntamente, com as respectivas potencialidades e pontos a serem mudados para uma maior interatividade com o público discente do ensino básico. Partindo desta problematização, a metodologia que sustentará esta análise se baseará em duas frentes: uma revisão bibliográfica sobre a temática do ensino de história, juntamente, com o conjunto de observações acumuladas em atividades “não-convencionais” aplicadas na sala de aula, sendo estas, experiências possibilitadas pelo PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência), entre os anos de 2013 e 2014.