O presente artigo analisa a questão dos invariantes culturais, no âmbito dos currículos da escola de Ensino Básico no Brasil, bem como, os desafios e as perspectivas para o desenvolvimento de currículos interdisciplinares que possibilitem, o rompimento com um currículo ainda assente na disciplinaridade e invariável culturalmente. Estas reflexões assentam-se no paradigma da complexidade e almejam possibilitar aos profissionais da educação básica instrumentos teóricos que lhes permitam desenvolver práticas educativas que possibilitem a construção nos estudantes, de competências de âmbito sociopolítico, e que lhes ajudem a compreender a realidade social na qual estão inseridos, permitindo intervenções que favoreçam a transformação da escola e da sociedade.