O presente artigo se propôs a analisar a influência das relações pessoais e interpessoais em torno dos processos de aprendizagem e na constituição do sujeito enquanto ser social. Por meio da pesquisa bibliográfica, o trabalho busca refletir sobre as desigualdades marcadas pelas concepções socioculturais e mostra a importância que o apego, a amizade e os vínculos afetivos possuem no contexto ligado ao desenvolvimento humano. O estudo que está dividido em três partes, evidencia como a afetividade é determinante para o desenvolvimento global da criança. Em seguida, defende a atuação do psicopedagogo para mediações que amenizem os maus estabelecidos pelas relações inadequadas baseadas pela individualidade e por sentimentos que precarizam a condição humana. Por último, destaca-se as práticas psicopedagógicas para que se perceba a relevância de sua construção no ambiente escolar e por vezes no campo familiar. Sendo assim, o estudo observou que a presença do psicopedagogo na instituição escolar contribui para um bom desempenho do processo de ensino aprendizagem e no envolvimento das pessoas na melhoria das relações interpessoais.