RESUMO: A ideia de inclusão expressa um processo pelo qual as instituições e grupos sociais promovem cada vez mais a inclusão de pessoas tidas como “diferentes” ou desviantes de alguma norma ou valor estabelecido por cada grupo. No campo da sexualidade, as lutas pela inclusão referem-se à garantia da participação e acesso efetivo à cidadania por todos os sujeitos discriminados por sua sexualidade. Este estudo tem o objetivo de analisar como se dão as relações de gênero no ambiente prisional e de que forma a educação prisional pode promover melhores condições de dignidade e igualdade de direitos a sujeitos excluídos dentro deste sistema por não enquadrarem-se nos padrões de orientação sexual estipulados socialmente. Por meio de uma revisão bibliográfica, traçamos reflexões acerca do currículo da Educação Prisional sobre pontos que podem ser melhor aprimorados e garantir a possibilidade de discussão sobre igualdade e cidadania. Concluímos que a Educação para a inclusão no Sistema Prisional ainda é um desafio enfrentado pelos gestores públicos, mas que sua implementação representa uma forte garantia de restauração da cidadania de sujeitos que terão a possibilidade de refletir suas práticas e construir novos caminhos para a vida.
PALAVRAS-CHAVE: Cidadania, Igualdade, Diversidade, Educação, Prisão, Gênero.