Artigo Anais II CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A MOBILIZAÇÃO SOCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA DE JARDINAGEM NO TERRTÓRIO MUNICIPAL DE SALVADOR/BA

Palavra-chaves: ARBORIZAÇÃO URBANA, MOBILIZAÇÃO SOCIAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL Pôster (PO) / Poster Submission Educação Ambiental
"2015-10-14 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 15254
    "edicao_id" => 38
    "trabalho_id" => 1996
    "inscrito_id" => 6671
    "titulo" => "A MOBILIZAÇÃO SOCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA DE JARDINAGEM NO TERRTÓRIO MUNICIPAL DE SALVADOR/BA"
    "resumo" => "Atualmente, as preocupações com a degradação e os agravos ao meio ambiente adquirem vultosa importância por contribuírem com a geração de problemas sistêmicos, interligados e interdependentes. Parte da sociedade brasileira contemporânea questiona os maus tratos ocasionados às cidades, a exemplo da destruição da paisagem, crescente poluição e contaminação dos recursos ambientais e exigem respostas e mudanças positivas para a requalificação dos espaços urbanos, sobretudo os voltados para os interesses coletivos, como a melhoria nas condições de saúde pública. Viver em sociedade é muito complexo. O cotidiano das relações humanas torna-se mais difícil, dramático e sufocante, com perdas em qualidade, escassez de recursos naturais e crescimento demográfico descontrolado. Tal situação, geradora de desajustes psicossociais, poderá levar ao colapso os vínculos socioambientais comunitários e as práticas compartilhadas, necessitando, pois do desenvolvimento de novos tratos. Em paralelo, associa-se a vontade da atual gestão municipal em querer minimizar esses problemas represados e entrincheirados em arranjos sociais estressantes, imbricados no ambiente antropocêntrico da “ecologia rasa”. Busca-se resgatar a autoestima das comunidades, a exemplo de plantar 100 mil árvores nativas da Mata Atlântica, pelo Programa VERDE PERTO, atenuando tensões e impactos causados com a eliminação de coberturas vegetais e espaços verdes, o que poderá contribuir com as mudanças climáticas. Nessa conjunção de interesses, surge a Escola Municipal de Jardinagem Itinerante, iniciativa da Secretaria Cidade Sustentável da Prefeitura Municipal do Salvador – SECIS/PMS, atuando em áreas públicas, em comunidades onde haja o mínimo de organização social disposta a participar e interagir. Ferramenta pedagógica que propicia a conscientização pública com investimentos em pessoas comuns, dispostas a agir pró-interesse público. Também visa disseminar técnicas de maneira acessível, com material didático específico distribuído ao público em um equipamento móvel, atendendo demandas nos bairros e comunidades. Criam-se instâncias de articulação comunitária com os atores sociais dentro das escolas, com discussões e reflexões sobre a necessidade da arborização em áreas públicas próximas. Posteriormente, interpretando percepções sociais forma-se um núcleo pró-arborização urbana, composto por representantes dos mais diversos setores organizados da sociedade local. Internamente, nas escolas, estabeleceu-se uma gestão pedagógica participativa, buscando integrar estudantes, professores, servidores públicos e fornecedores, bem como seus familiares, no trato dessa temática. Previamente, são estabelecidas palestras e oficinas sobre a preservação de áreas verdes, onde se identifica “monitores ecológicos” - lideranças que ajudaram a sensibilizar os demais colegas, eleitos os “padrinhos das árvores”, ou agentes multiplicadores, com o objetivo primordial de contribuir para a formação e o desenvolvimento de novas lideranças socioambientais comunitárias. Os que adquirem o conhecimento e plantam tecnicamente, recebem certificados de participação, tendo o compromisso de acompanhar o seu crescimento e desenvolvimento. Com o sucesso alcançado, evidencia-se que, em médio prazo, deverá ser organizada uma rede dos movimentos de transformação social, capaz de agilizar processos de mobilização de pessoas e comunidades. Assim, vislumbra-se que em 2049 (quando dos 500 anos de fundação de Salvador) esteja bastante florestada com a implantação da restauração ecológica, conforto ambiental e uma cidadania mais crítica e reflexiva sobre as questões socioambientais."
    "modalidade" => "Pôster (PO) / Poster Submission"
    "area_tematica" => "Educação Ambiental"
    "palavra_chave" => "ARBORIZAÇÃO URBANA, MOBILIZAÇÃO SOCIAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV045_MD4_SA10_ID6671_08092015173826.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:00"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:15:02"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "JOSÉ AUGUSTO SARAIVA PEIXOTO"
    "autor_nome_curto" => "SARAIVA PEIXOTO"
    "autor_email" => "saraiva.peixoto@hotmail.c"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conedu"
    "edicao_nome" => "Anais II CONEDU"
    "edicao_evento" => "II Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2015"
    "edicao_logo" => "5e4a05cfac134_17022020001735.jpg"
    "edicao_capa" => "5f1848ba64e27_22072020111002.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-10-14 00:00:00"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 15254
    "edicao_id" => 38
    "trabalho_id" => 1996
    "inscrito_id" => 6671
    "titulo" => "A MOBILIZAÇÃO SOCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA DE JARDINAGEM NO TERRTÓRIO MUNICIPAL DE SALVADOR/BA"
    "resumo" => "Atualmente, as preocupações com a degradação e os agravos ao meio ambiente adquirem vultosa importância por contribuírem com a geração de problemas sistêmicos, interligados e interdependentes. Parte da sociedade brasileira contemporânea questiona os maus tratos ocasionados às cidades, a exemplo da destruição da paisagem, crescente poluição e contaminação dos recursos ambientais e exigem respostas e mudanças positivas para a requalificação dos espaços urbanos, sobretudo os voltados para os interesses coletivos, como a melhoria nas condições de saúde pública. Viver em sociedade é muito complexo. O cotidiano das relações humanas torna-se mais difícil, dramático e sufocante, com perdas em qualidade, escassez de recursos naturais e crescimento demográfico descontrolado. Tal situação, geradora de desajustes psicossociais, poderá levar ao colapso os vínculos socioambientais comunitários e as práticas compartilhadas, necessitando, pois do desenvolvimento de novos tratos. Em paralelo, associa-se a vontade da atual gestão municipal em querer minimizar esses problemas represados e entrincheirados em arranjos sociais estressantes, imbricados no ambiente antropocêntrico da “ecologia rasa”. Busca-se resgatar a autoestima das comunidades, a exemplo de plantar 100 mil árvores nativas da Mata Atlântica, pelo Programa VERDE PERTO, atenuando tensões e impactos causados com a eliminação de coberturas vegetais e espaços verdes, o que poderá contribuir com as mudanças climáticas. Nessa conjunção de interesses, surge a Escola Municipal de Jardinagem Itinerante, iniciativa da Secretaria Cidade Sustentável da Prefeitura Municipal do Salvador – SECIS/PMS, atuando em áreas públicas, em comunidades onde haja o mínimo de organização social disposta a participar e interagir. Ferramenta pedagógica que propicia a conscientização pública com investimentos em pessoas comuns, dispostas a agir pró-interesse público. Também visa disseminar técnicas de maneira acessível, com material didático específico distribuído ao público em um equipamento móvel, atendendo demandas nos bairros e comunidades. Criam-se instâncias de articulação comunitária com os atores sociais dentro das escolas, com discussões e reflexões sobre a necessidade da arborização em áreas públicas próximas. Posteriormente, interpretando percepções sociais forma-se um núcleo pró-arborização urbana, composto por representantes dos mais diversos setores organizados da sociedade local. Internamente, nas escolas, estabeleceu-se uma gestão pedagógica participativa, buscando integrar estudantes, professores, servidores públicos e fornecedores, bem como seus familiares, no trato dessa temática. Previamente, são estabelecidas palestras e oficinas sobre a preservação de áreas verdes, onde se identifica “monitores ecológicos” - lideranças que ajudaram a sensibilizar os demais colegas, eleitos os “padrinhos das árvores”, ou agentes multiplicadores, com o objetivo primordial de contribuir para a formação e o desenvolvimento de novas lideranças socioambientais comunitárias. Os que adquirem o conhecimento e plantam tecnicamente, recebem certificados de participação, tendo o compromisso de acompanhar o seu crescimento e desenvolvimento. Com o sucesso alcançado, evidencia-se que, em médio prazo, deverá ser organizada uma rede dos movimentos de transformação social, capaz de agilizar processos de mobilização de pessoas e comunidades. Assim, vislumbra-se que em 2049 (quando dos 500 anos de fundação de Salvador) esteja bastante florestada com a implantação da restauração ecológica, conforto ambiental e uma cidadania mais crítica e reflexiva sobre as questões socioambientais."
    "modalidade" => "Pôster (PO) / Poster Submission"
    "area_tematica" => "Educação Ambiental"
    "palavra_chave" => "ARBORIZAÇÃO URBANA, MOBILIZAÇÃO SOCIAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV045_MD4_SA10_ID6671_08092015173826.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:00"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:15:02"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "JOSÉ AUGUSTO SARAIVA PEIXOTO"
    "autor_nome_curto" => "SARAIVA PEIXOTO"
    "autor_email" => "saraiva.peixoto@hotmail.c"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conedu"
    "edicao_nome" => "Anais II CONEDU"
    "edicao_evento" => "II Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2015"
    "edicao_logo" => "5e4a05cfac134_17022020001735.jpg"
    "edicao_capa" => "5f1848ba64e27_22072020111002.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-10-14 00:00:00"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 14 de outubro de 2015

Resumo

Atualmente, as preocupações com a degradação e os agravos ao meio ambiente adquirem vultosa importância por contribuírem com a geração de problemas sistêmicos, interligados e interdependentes. Parte da sociedade brasileira contemporânea questiona os maus tratos ocasionados às cidades, a exemplo da destruição da paisagem, crescente poluição e contaminação dos recursos ambientais e exigem respostas e mudanças positivas para a requalificação dos espaços urbanos, sobretudo os voltados para os interesses coletivos, como a melhoria nas condições de saúde pública. Viver em sociedade é muito complexo. O cotidiano das relações humanas torna-se mais difícil, dramático e sufocante, com perdas em qualidade, escassez de recursos naturais e crescimento demográfico descontrolado. Tal situação, geradora de desajustes psicossociais, poderá levar ao colapso os vínculos socioambientais comunitários e as práticas compartilhadas, necessitando, pois do desenvolvimento de novos tratos. Em paralelo, associa-se a vontade da atual gestão municipal em querer minimizar esses problemas represados e entrincheirados em arranjos sociais estressantes, imbricados no ambiente antropocêntrico da “ecologia rasa”. Busca-se resgatar a autoestima das comunidades, a exemplo de plantar 100 mil árvores nativas da Mata Atlântica, pelo Programa VERDE PERTO, atenuando tensões e impactos causados com a eliminação de coberturas vegetais e espaços verdes, o que poderá contribuir com as mudanças climáticas. Nessa conjunção de interesses, surge a Escola Municipal de Jardinagem Itinerante, iniciativa da Secretaria Cidade Sustentável da Prefeitura Municipal do Salvador – SECIS/PMS, atuando em áreas públicas, em comunidades onde haja o mínimo de organização social disposta a participar e interagir. Ferramenta pedagógica que propicia a conscientização pública com investimentos em pessoas comuns, dispostas a agir pró-interesse público. Também visa disseminar técnicas de maneira acessível, com material didático específico distribuído ao público em um equipamento móvel, atendendo demandas nos bairros e comunidades. Criam-se instâncias de articulação comunitária com os atores sociais dentro das escolas, com discussões e reflexões sobre a necessidade da arborização em áreas públicas próximas. Posteriormente, interpretando percepções sociais forma-se um núcleo pró-arborização urbana, composto por representantes dos mais diversos setores organizados da sociedade local. Internamente, nas escolas, estabeleceu-se uma gestão pedagógica participativa, buscando integrar estudantes, professores, servidores públicos e fornecedores, bem como seus familiares, no trato dessa temática. Previamente, são estabelecidas palestras e oficinas sobre a preservação de áreas verdes, onde se identifica “monitores ecológicos” - lideranças que ajudaram a sensibilizar os demais colegas, eleitos os “padrinhos das árvores”, ou agentes multiplicadores, com o objetivo primordial de contribuir para a formação e o desenvolvimento de novas lideranças socioambientais comunitárias. Os que adquirem o conhecimento e plantam tecnicamente, recebem certificados de participação, tendo o compromisso de acompanhar o seu crescimento e desenvolvimento. Com o sucesso alcançado, evidencia-se que, em médio prazo, deverá ser organizada uma rede dos movimentos de transformação social, capaz de agilizar processos de mobilização de pessoas e comunidades. Assim, vislumbra-se que em 2049 (quando dos 500 anos de fundação de Salvador) esteja bastante florestada com a implantação da restauração ecológica, conforto ambiental e uma cidadania mais crítica e reflexiva sobre as questões socioambientais.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.