O presente artigo tem por finalidade refletir e discutir a concepção por parte dos docentes, e, recepção dos discentes no que diz respeito ao ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, tendo em vista, que esse ensino preenche um espaço que deve ser respeitado nos currículos escolares e que são apoiados por lutas de movimentos negros, assim, Floresta Fernandes (1972) destaca que há quem pense que o negro luta por privilégios, através desses movimentos. Mas, isso não é verdade: eles lutam contra privilégios, que os mantiveram afastados, em detrimento de nossa segurança e de nosso progresso, dos direitos fundamentais do homem em nossa ordem social. Impulsionado pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, pretendemos mostrar que não apenas se tornou obrigatória a presença de conteúdos relacionados a essa temática, mas também, destacar as dificuldades enfrentadas pelos professores em sala de aula, por não terem uma preparação adequada para trabalhar estes assuntos, dificultando assim, a formação crítica dos alunos perante a sociedade. Diante disso, discutiremos como os alunos recepcionam e identificam conteúdos sobre a África e nossa descendência étnico-racial através de um questionário que foi aplicado em uma escola da rede estadual de ensino na cidade de Campina Grande-PB. A pesquisa foi apoiada na leitura de alguns autores que trabalham com essa temática e assim, as questões levantadas são fundamentos preeminentes para o andamento da prática pedagógica do professor em sala de aula.