O trabalho discute como a formação de professores(as) que atuam em escolas municipais, da cidade de Picos, influencia no processo de inclusão de alunos(as) que apresentam a síndrome do autismo. Entendemos que as escolas precisam de professores(as) capacitados(as) para trabalharem com os diferentes grupos que procuram os seus serviços, e que os cursos de formação de professores/as, deve capacitá-los para atender as demandas sociais que adentram as escolas. Para chegarmos às análises propostas, observamos uma escola municipal, situada no bairro Aerolândia, no município de Picos. Juntamos a essas observações, as informações adquiridas por meio de troca de experiências com esses/as docentes durante a vivência do Estágio Supervisionado o que nos possibilitou os achados para que chegássemos a tais reflexões. Os cursos de licenciatura ou formação de professores/as precisam formar sujeitos/as que possam atuar nos diferentes contextos que compõem a escola. Não se forma um professor/a sem que este/a não tenha conhecimento do mínimo da realidade do ambiente escolar. É necessário, que em sua formação acadêmica e, continuada, o professor/a entenda que o diálogo é sempre a melhor forma de se ensinar. Notamos que o processo de inclusão destas crianças é deficitário e essa realidade se estende à formação do professor/a que as ensinam. Reconhecemos que um dos principais debates que precisa haver para que a inclusão de alunos/as autistas aconteça, é em torno da formação de professores/as.