A oferta do Ensino Médio no Brasil surgiu com a intenção de propiciar aos filhos das classes abastadas uma progressão nos estudos, e assim foi se reconfigurando conforme as mudanças na sociedade. Essa preparação era bem aos moldes que a elite desenhava para seus filhos, sem espaço para os filhos das camadas mais pobres. Na atualidade os alunos, estão cheios de informações e abertos para o diálogo e para as discussões de temas como política e economia, que são alvo de estudo e reflexão para a humanidade, presente nos mais diversos tempos da História, mas que o acesso a informação sempre foi alvo de controle e vigilância das classes dominantes, o medo da tomada de consciência foi o motivo que levou a constantes reformas do ensino médio no Brasil. Perceber as reconstruções e seus pontos de rupturas nos faz refletir mais intensamente sobre o papel da escola nesse processo de produção de memórias e identidades. Este texto foi escrito baseado nos textos de Hall (2003) Wash (2015), Silva (2023), Fuly (2022), Nathalia Alem (2016), Motta e Frigotto (2017), Ribeiro (2018) Rossano Sczip e na análise da BNCC e do Referencial Curricular do Ensino Médio Potiguar.