Este artigo tem como objetivo geral investigar o uso de Metodologias Ativas no Ensino Superior, para formação do letramento acadêmico; através de entrevista. O problema que envolve a pesquisa é o questionamento do porquê os docentes do Ensino Superior não utilizam Metodologias Ativas com frequência, para a formação do letramento acadêmico. Tem como tema Metodologias Ativas no Ensino Superior e objeto de estudo práticas docentes. A justificativa se baseia na necessidade da educação se adequar aos adventos tecnológicos, frutos de uma sociedade técnico-informacional. Libâneo (2023) destaca que a revolução tecnológica fez fluir uma cultura digital que fascina e pressiona a participação de todos. O público alvo é formado por professores do Curso de Pedagogia de uma Instituição pública estadual no município de Campos dos Goytacazes/RJ/Brasil. As hipóteses se resumem em: visão tradicional do curso de formação de professor; acomodação em práticas obsoletas; resistência às mudanças e ausência de conhecimento do uso das TICs no currículo de graduação. A metodologia caracteriza-se como bibliográfica, qualitativa descritiva, quantitativa e exploratória, por aproximar o fenômeno “Metodologias Ativas no Ensino Superior” da comunidade científica. Os principais resultados da pesquisa: 57,1% dos 14 professores entrevistados responderam que não receberam informação quanto ao uso das TICs no processo de ensino e aprendizagem nas escolas, durante a Pós-graduação (Especialização, Mestrado ou Doutorado); 64,3% não recebeu durante toda a sua formação acadêmica nenhum curso que abordasse a questão do uso das TICs nas escolas e 71,4% durante a sua formação em Curso Superior, não teve disciplina que lhe preparasse para exercer sua prática docente utilizando-se das TICs, como computador, vídeo, TV, Rádio, Jornal/Revista.