Este artigo discute a importância fundamental do ensino de Língua Inglesa e suas literaturas em meio ao contexto globalizado contemporâneo. Destaca-se o papel crucial que essa disciplina desempenha na inclusão social e na formação do cidadão brasileiro no cenário mundial atual. Uma análise crítica é direcionada ao determinismo social presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), apontando a necessidade premente de desconstruir a visão marginal e instrumental atribuída ao ensino de língua estrangeira. Essa desconstrução não apenas amplia o acesso à língua inglesa, mas também fornece subsídios intelectuais essenciais para a adaptação do indivíduo à aldeia global, onde a comunicação plena é vital para a sobrevivência e o sucesso. Explora-se, ainda, um panorama abrangente do ensino de Língua Estrangeira no Brasil, destacando-se a marginalização histórica dessa disciplina após o período áureo das línguas estrangeiras. Apesar das diretrizes legais que garantem o direito universal ao aprendizado de línguas estrangeiras, observam-se lacunas significativas na oferta de condições de ensino, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento de habilidades comunicativas. Adicionalmente, são analisadas as atuais condições do ensino de Língua Inglesa no país, ressaltando estatísticas preocupantes sobre a fluência no idioma e os desafios enfrentados, como a escassez de material autêntico e a ênfase excessiva em conteúdos gramaticais em detrimento da prática comunicativa. Essas reflexões reforçam a urgência de mudanças estruturais e curriculares para garantir um ensino de qualidade que atenda às demandas da sociedade contemporânea, assegurando assim o pleno desenvolvimento dos alunos e sua inserção efetiva em um mundo cada vez mais interconectado.