A autoeficácia se refere à crença do sujeito nas próprias capacidades de organizar e executar cursos de ações necessários para produzir uma realização específica. É um ideário desenvolvido pela Teoria Social Cognitiva do psicólogo canadense Albert Bandura. O processo é bastante inferencial e subjetivo, no qual o sujeito se empenha em uma ação, interpreta seus resultados e, a partir da percepção desses, desenvolve a crença sobre sua capacidade em um domínio específico. O objetivo deste texto é refletir sobre as crenças de autoeficácia no contexto da educação. Como metodologia para a construção teórica, realizou-se uma revisão da literatura. Os resultados apontam que a teoria de Bandura vem sendo estudada em pesquisas no contexto da educação em seus diferentes níveis, enfatizando que o estudante se motiva ao envolvimento nas atividades quando compreende que poderá dominar um conteúdo. A autoeficácia acaba sendo um estímulo, permitindo ao estudante a confiança nos seus conhecimentos, talentos e habilidades para, a partir disso, buscar novas aprendizagens. Conclui-se que as crenças de autoeficácia se configura como um ideário importante para o conhecimento de educadores, pois fornece elementos para compreender como ocorre o processo de aprendizagem. Isso em virtude de que as experiências de aprendizagem podem atuar como fator motivacional que fortalecem a autoeficácia, por meio de fontes que influenciam as crenças na própria capacidade para aprender as disciplinas e os conteúdos.