O semiárido brasileiro apresenta características naturais que favorecem a erosão. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a potencialidade de diferentes modelos sistêmicos no mapeamento da dinâmica de erosão dos solos na microbacia hidrográfica do Riacho Doce de Leite, localizada na divisa entre Pernambuco e Bahia. Para desenvolvimento deste estudo, foram aplicados modelos matemáticos determinísticos, a USLE (Universal Soil. Loss Equation) e três de susceptibilidade. Empregou-se como dados de entrada nos modelos atributos dos solos, potencial de erosão das chuvas, práticas conservacionistas, uso e cobertura das terras e relevo. Para verificação da potencialidade dos modelos, foram selecionadas parcelas amostrais de 20mx20m, coletando informações referentes ao tipo, quantitativo e tamanho das feições erosivas. Tais dados foram correlacionados com os resultados dos modelos a partir da correlação de PEARSON com significância estatística de 0,05% (p<=0,05). Os resultados indicam que o Suscept. 1 apresentou melhor validação quanto a identificação de feições erosivas (63%), porém não alcançou boa correlação quanto a identificação do volume de solo erodido (47%). Os modelos Suscept. 2 e 3, ambos apresentaram correlação de 68% na identificação da estimativa do volume de solo erodido, enquanto que a USLE apresentou correlação de 64%. Quanto à identificação das feições erosivas, os modelos Suscept. 1, 2, e 3 e a USLE não apresentaram boas correlações. Recomenda-se testar novos modelos em outras áreas de clima semiárido para ampliar o leque de possibilidades.