A agricultura de corte e queima, é uma prática antiga amplamente utilizada em áreas florestadas ao redor do mundo. Nesse manejo, retira-se a vegetação, através da queima controlada, incorporando cinzas no solo para realizar o plantio e posteriormente ocorre o Pousio, afim de regenerar a vegetação nativa. O estudo foi realizado em São Pedro da Serra, Nova Friburgo/RJ, com objetivo de compreender a influência do manejo da coivara na hidrologia do solo. Os estudos foram desenvolvidos na Estação Experimental de Erosão(EEPE/SPS) em três parcelas de Wischmeier (88m²) nos tratamentos: a) Sem cobertura vegetal(SC), b) Plantio (couve-flor) com Coivara(PL) e c) Pousio com mais de 12 anos(PO) nelas há três pluviômetros e sensores de matriz granular em 3 porções, nas profundidades de 15 e 40 cm. O plantio da couve-flor foi realizado em dezembro/2023-janeiro/2024. O monitoramento na área envolve medição da pluviosidade, perda de solo, escoamento superficial e potencial matricial, para avaliar a dinâmica hídrica. Os dados da perda do solo e do escoamento superficial apresentaram maiores percentuais na parcela Sem Cobertura(SC) comparado as demais, com os valores:10.871 L, 14.7 ton/ha. Entretanto, as parcelas de Plantio(PL) e Pousio(PO) demostraram menor escoamento superficial e perda de solo respectivamente:(580.76 L e 518.88 L)(0.22987 ton/ha e 0.06592 ton/ha). Quanto as médias dos potenciais matriciais nas duas profundidades, observou-se que a área Sem Cobertura(SC) apresentou valores próximos da saturação se comparado com o Plantio e o Pousio. Os resultados destacam a eficiência da coivara na redução da erosão e da perda de água no solo.