Em movimento de monitoria com o componente curricular Educação e Saúde no curso de Pedagogia, nos desafiamos a construção de um processo diferente em relação ao posto na ementa. Nossas autorizações vêm das questões regionais e atualidades frente ao que se pensa e vive com Educação e Saúde no Amazonas e ainda pelos estudos realizados com a Filosofia da Diferença, especialmente com Deleuze e Guattari. Não se trata de anarquia em relação aos conhecimentos médicos ocidentais e sim de uma articulação aos conhecimentos tradicionais e locais acerca de saúde em contexto educativo. O objetivo do trabalho se constitui em narrar uma experimentação de monitoria com ciência e arte no componente curricular Educação e Saúde. Entre os resultados temos que a própria ideia de saúde envolvendo bem-estar físico, mental e social da OMS se amplia ao contato com povos originários e de matriz africana, dado que há espiritualidade e ancestralidade presentes em suas compreensões de saúde. Assim, educação e saúde emergem em conjunto com a própria vida, movimento que nós buscamos entender, mas não sabemos. E ainda, com a arte cria-se um ambiente articulado a encontros deleuzianos e nietzschianos com a educação, saúde, Amazônia(s) e vida, em meio à monitoria.