Cada vez mais a educação em geral vem assumindo um papel importante e ao mesmo passo indispensável na formação de cidadãos, ou seja, indivíduos que possam ser considerados “agentes sociais”. Tal objetivo pode ser visto como uma busca para que a marginalização proporcionada por uma sociedade regrada por meio de direitos e deveres dispostos nas mais diversas situações e contextos nas quais uma pessoa possa estar inserida não seja via de regra. Conceito muito preso à figura da escola, ambiente normativo e sistematizado ao longo dos níveis, graus, currículos, horários e outros aspectos, a educação possui outras ramificações que se configuram fora do espaço das salas de aula. Muito tem se falado sobre os benefícios sociais que podem ser obtidos através da difusão e popularização da ciência, e em quais setores da sociedade essa atividade pode ser realizada. Tendo em vista a realização de um trabalho dissertativo de mestrado, onde fazemos uma abordagem da relação museu escola com ênfase na perspectiva museológica e também a forte relação entre os museus de ciências e as atividades de popularização da ciência, ao longo deste trabalho falaremos das principais formas de educação de acordo com alguns autores e tentaremos situar as atividades realizadas em museus de ciências em pelo menos uma destas. Assumindo assim a importância educacional que essas atividades apresentam e diferenciando através dos principais aspectos que as constituem do processo formal de educação. Entretanto, a não formalidade não deve ser fonte de discriminação com respeito ao formalismo das Escola.