A inteligência emocional desempenha um papel fundamental no desenvolvimento escolar e humano dos estudantes, especialmente daqueles com neurodesenvolvimento atípico, em ambientes inclusivos. Dessa forma, trabalhar as competências socioemocionais implica em aprimorar práticas comportamentais e relacionais do indivíduo, integrando formação cognitiva e psicológica para o processo de aprendizagem e preparação para a vida social. Este estudo explora a relevância dessas habilidades na educação, visando refletir sobre a importância da inteligência emocional e das habilidades de relacionamento na sala de aula e além dela. Propõe-se uma atividade alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018), destinada a desenvolver empatia, sociabilidade e capacidade de relacionamento. A abordagem metodológica inclui a análise bibliográfica e qualitativa (DEMO, 2000; LUDKE; ANDRÉ, 1986), respaldada por referenciais como Brasil (2004), Mantoan (2006), Stainback; Stainback (1999), Bach Júnior; Martins (2022), Andrade et al. (2021), Gomes; Silveira (2016), defensores da educação inclusiva, e Goleman (2011), Chamine (2012), Sousa e Freitas (2016), entre outros, que discutem a inteligência/educação socioemocional. Os resultados ressaltam a urgente necessidade de inclusão de estudantes com desenvolvimento atípico nas salas de aulas regulares, enfatizando o papel crucial do professor, das metodologias e das estratégias de ensino na sua evolução acadêmica, humana e social.