O processo de inclusão no Brasil é um tema que vem sendo discutido há alguns anos, sobretudo em termos de pesquisas e legislações, que devem respaldar as práticas sociais. Na escola, esta como um espaço, que deveria ser por excelência, inclusivo, o desafio ainda se faz presente, uma vez que o processo de inclusão não se dá apenas com a permanência do aluno que apresente alguma necessidade específica, mas necessariamente, com a efetivação do aprendizado. Diante dessa temática, o campo de pesquisa do respectivo trabalho foi uma turma de oitavo ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, de uma escola pública, na cidade de Monteiro-PB. Nesta turma havia alunos com deficiência: deficiência física, TEA e um estudante surdo. Assim o objetivo da pesquisa é descrever as práticas interventivas, que foram desenvolvidas na turma em foco, pela equipe multidisciplinar, pela psicopedagoga, psicóloga e intérprete de libras, cujo intuito, foi buscar mecanismos que favorecessem os pilares necessários para o desenvolvimento da aprendizagem de todos os alunos. O presente estudo justifica-se pelo fato de que, durante o ano letivo, (2023), houve alguns conflitos em sala e processos de exclusão. Dessa forma, buscava-se, a partir do que preconiza o acordo de Salamanca e a LBI (2015), bem como os teóricos Mantoan (2015), Medrado (2014) e Pereira (2022), os quais direcionam pesquisas sobre práticas inclusivas, promover intervenções que estimulem a inclusão. Vale mencionar que durante a realização das práticas interventivas, houve a articulação não só do corpo docente, mas dos demais funcionários da escola. Desse modo, estas práticas devem ser efetivadas, pois, são a partir delas que podemos construir espaços inclusivos que possamos garantir a permanência do aluno na escola e, consequentemente, seu aprendizado.