O estudo descreve as iniciativas psicopedagógicas inclusivas realizadas com a turma de primeiro ano do Colégio de Aplicação de Educação Básica da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) durante o segundo estágio institucional. O propósito foi a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Apraxia de Fala e Hipersensibilidade, durante o período do estágio foram realizadas atividades de intervenção com o fito de promover a socialização e estimulação da aprendizagem com os alunos, sem descartar suas demandas e habilidades. Empregou-se uma atividade sensorial com o objetivo de desenvolver a consciência fonológica e a familiaridade com as letras do alfabeto através de experiências táteis e visuais, utilizando materiais sensoriais como algodão, papel crepom e tinta. A atividade visa também estimular a coordenação motora fina e a criatividade ao formar as letras com diferentes texturas e cores. A posteriori, aplicou-se a atividade atividade de pontilhado com caroços de milho exigindo precisão e controle dos movimentos das mãos e dedos, o que contribui para o aprimoramento da coordenação motora fina dos alunos. A atividade foca em uma letra específica (Ex: F e V aprendidas na semana da aplicação) por vez, permitindo que os alunos reforcem o reconhecimento visual e a memorização das formas das letras do alfabeto, incentivando os alunos a desenvolverem paciência e a persistirem em uma tarefa até a conclusão. Além disso, as atividades também se adequaram às necessidades da professora, permitindo que a mesma conseguisse repassar os conteúdos para os alunos de forma lúdica e concreta. Os resultados alcançados foram satisfatórios, com indicativos de avanço na interação, melhorias na comunicação e desempenho acadêmico comparável ou superior aos demais alunos durante a execução das atividades. Ademais, o efeito positivo das abordagens inclusivas implementadas durante o estágio, promovendo uma educação mais justa e acessível para todos os estudantes.