A socialização parental refere-se a predominância de certas práticas educativas e as consequências que essas práticas trazem para a interação entre pais e filhos. Nessa pesquisa, serão investigados quatro estilos parentais, que se fundamentam em teorias e estudos preexistentes: autoritário, autoritativo, permissivo e negligente. Atualmente, tem crescido o número de diagnósticos de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Estima-se, com base em dados estadunidenses, publicados em 2023, que 1 em cada 36 crianças na faixa etária de 8 anos, apresenta o diagnóstico de TEA, caracterizado por déficits na comunicação e interação social e por padrões restritos e repetitivos de comportamento. O objetivo geral do trabalho é investigar se a presença do diagnóstico de TEA dos filhos se relaciona com determinados estilos parentais. O estudo se encontra na fase de coleta de dados, com a aplicação de um questionário sociobiodemográfico e a escala de estilos parentais ESPA-29. Estima-se alcançar uma amostra de 40 mães/pais de crianças entre 5 e 11 anos, sendo 20 pais de crianças com desenvolvimento típico e 20 pais de crianças com diagnóstico de TEA. Almeja-se, por meio dessa pesquisa, que seja possível observar que estilos parentais predominam entre famílias com crianças com desenvolvimento típico e com crianças com TEA, no sentido de ampliar o debate acerca da socialização parental.