O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracterizado como o transtorno do neurodesenvolvimento com singularidade na comunicação, interação social e comportamento, enquanto espectro, agrupa uma diversidade de pessoas. Sendo uma temática relevante socialmente, o presente estudo aborda a relevância da formação de professores no contexto do processo de inclusão educacional de sujeitos autistas. Apresenta-se aqui uma Revisão Sistemática da Literatura (RSL) realizada na base de Catálogo de teses e dissertações da CAPS e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações- BDTD/IBICT, no intervalo de 5 anos (2019-2023). Nessa busca obteve-se um número significativo de teses, dissertações e artigos, os quais foram refinados com base nos critérios de exclusão e inclusão. A presente pesquisa foi desenvolvida com objetivo de responder a seguinte questão norteadora: O que os estudos dos últimos 5 anos revelam sobre a formação de professores no contexto da inclusão de alunos com TEA na educação básica? No diálogo com os pressupostos teóricos de: de Vygotsky (1999), Cunha (2022) e Papim (2020), de modo geral, a RSL permitiu compreender que a formação de professores para lidar com a inclusão requer uma abordagem que valorize as diferenças individuais dos estudantes e combata a tendência à uniformização, reconhecendo que cada aluno tem seu próprio estilo de aprendizado, seu próprio ritmo e suas particularidades. Paralelamente, essa preparação deve se basear na ideia de que, no âmbito da educação inclusiva, tanto alunos quanto professores estão em constante processo de aprendizagem, compartilhando saberes, assimilando conhecimentos de formas diversas e escapando da moldagem por padrões impostos pela instituição escolar ou pelo corpo docente.