Democracia, liberdade de expressão e direitos humanos, deram a tônica das discussões nos últimos anos no Brasil. A onde neoconservadora atingiu a América Latina, e se espalha pelo Brasil de forma eficaz. Este trabalho se preocupa em entender a dimensão dessa ação no sistema educacional brasileiro, mas precisamente no ensino de Geografia. Portanto exploramos as interseções entre o espaço escolar, as discussões de gênero e o ensino da Geografia. Partimos do pressuposto de que a Geografia tem um papel preponderante na construção de um raciocínio espacial, contribuindo para a formação de cidadãos críticos, capazes de se posicionar e se reconhecer na mundo. Tal fato nos leva a prestar especial atenção nos movimentos sociais e nas disputas territoriais. Desta forma a escola se apresenta enquanto um campo de disputas ideológicas. Neste trabalho nos preocupamos e entender como o projeto de lei “Escola sem Partido” teve um impacto nos currículos de Geografia da educação básica. Para tal nos debruçamos sobre o projeto de Lei e suas discussões, e os documentos oficiais da educação básica, especialmente a BNCC, principalmente no que tange aos Temas Contemporâneos Transversais.