Este trabalho tem por objetivo analisar as narrativas audiovisuais da população negra e LGBTQIAPN+ como ferramenta dissidente dos espaços cinematográficos, utilizando a teoria da Interseccionalidade, definido por Kimberlé Crenshaw, como premissa da discussão. Nessa perspectiva, entende-se que o Cinema é um dispositivo de diferentes linguagens sociais, políticas, econômicas e culturais, em consideração o estudo parte da prerrogativa de que esse espaço é majoritariamente branco cis-hétero-patriarcal, afastando aqueles que não se encaixam nessa normatividade. Portanto, o trabalho analisa bibliografias e produtos audiovisuais, no sentido de investigar como as produções feitas por esses por grupos tornam-se insurgentes, uma vez que utilizam da articulação sócio-política como possibilidade na construção de protagonismos destes corpos nas disputas de narrativas.