Este trabalho tem como objetivo investigar quatro sites que divulgaram a Medida Provisória nº 746/2016 e analisar seus posicionamentos. A metodologia utilizada neste trabalho está alicerçada em pesquisa bibliográfica (SEVERINO, 2013) e análise documental (BARDIN, 1977). A base teórica conta com autores como Motta e Frigotto (2017), Freitas (2018), Kuenzer (2017), Ciavatta (2017), entre outros. Após o impeachment de Dilma Rousseff e a posse de Michel Temer houve uma grande disseminação da MP nos sites de notícias. As informações e os motivos da necessidade da Reforma do Ensino Médio eram alicerçados por um discurso de insatisfação dos jovens, alegando que estes achavam a modalidade de ensino conteudista e sem nenhum atrativo ou preparo para o mercado de trabalho. No ano de 2016, enquanto uns sites apresentavam a bonança da Reforma do Ensino Médio, outros, por sua vez, demonstravam a insatisfação dos jovens estudantes das escolas públicas, no Rio Grande do Norte, por exemplo, três escolas foram ocupadas pelos estudantes, onde, estes reivindicavam não só melhorias na educação pública, mas, também a aprovação da MP nº 746/2016 e o Projeto de Emenda Constitucional nº 241/2016, que congela os gastos primários. Ainda em 2016, a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) protocolou uma ação direta de inconstitucionalidade da MP nº 746/2016, alegando um prejuízo na gestão democrática da educação e a ausência da sociedade na aprovação da MP. Para tanto, este trabalho encontra-se subdividido em quatro tópicos, são eles: o primeiro, em que apresentamos a estrutura do trabalho, seu objetivo e justificativa; o segundo, no qual apresentamos os sites pesquisados e as notícias propagadas; o terceiro, onde analisamos as notícias divulgadas pelos sites apresentados no item anterior e o quarto, que são as considerações finais.