A população do Brasil acima dos 60 anos de idade, nos últimos 50 anos, triplicou. A porcentagem era de 5,8% na década de 70; e, em 2020, esse número foi para a casa dos 18,8%. Essa realidade exige um olhar cada vez mais voltado para as especificidades do desenvolvimento humano, em especial, para o envelhecimento e suas particularidades. Esta pesquisa tem como objetivo identificar quais experiências de luto são vivenciadas por idosos institucionalizados durante o processo de envelhecimento. Este estudo teve como base a Teoria de Kübler-Ross que aponta cinco estágios de luto: negação; raiva; barganhar; depressão e por fim aceitação. Estágios progressivos semelhantes nos sentimentos de pessoas que estão diante de uma perda iminente. Trata-se de uma pesquisa-ação de abordagem pesquisa qualitativa. Foi realizada uma intervenção em grupo com idosos institucionalizados na qual foram utilizadas a observação participante e a entrevista semiestruturada como principais instrumentos para coleta de dados. A análise de conteúdo dos dados gerou duas categorias: Categoria 1: O que é o luto. Categoria 2. O luto quanto perdas iminentes no envelhecimento. Como resultado comprova-se a Teoria de Kübler-Ross diante das perdas que ocorrem durante envelhecimento humano, com destaque para o caráter progressivo e de intensidade segundo cada sujeito.