Este trabalho apresenta parte de um estudo realizado no bojo do Programa de Residência Pedagógica (PRP), e visa relatar as experiências vivenciadas em uma escola pública, vinculada à rede estadual de educação do município de Santarém, no Pará. O objetivo geral do trabalho é analisar, a partir da óptica das residentes, a percepção real sobre a vivência na instituição educacional, partindo de um caso em específico de uma aluna surda, reportando ao atendimento ao público da educação especial na “sala de aula comum”, amparado pela Lei nº 9.394/1996 e pelo Decreto nº 5.626/2005, que exige o cumprimento da educação bilíngue. A fundamentação teórica está embasada nos estudos de Damázio (2007); Lapo (2003); Oliveira (2016); e Pletsch (2009). Estudos bibliográficos e documental sobre temáticas atreladas à educação especial e inclusiva e à Educação para a Sustentabilidade (EpS) foram realizados com a finalidade de aprofundamento teórico-metodológico para subsidiar o estudo empírico. As substanciais conclusões, evidenciaram que as barreiras de acessibilidade nas instituições educacionais, dentre elas, barreiras comunicacionais, dificultam a aprendizagem dos alunos surdos e resulta em sujeitos ociosos e esquecidos dentro da sala de aula. A observação sistematizada comprovou não apenas as discrepâncias na acessibilidade e inclusão educacional, mas também a necessidade premente de desenvolver metodologias que atendam às diversas necessidades linguísticas e de comunicação dos alunos surdos. Ademais, destaca-se ser questionável a capacidade atual da escola em proporcionar um ambiente inclusivo e de apoio à efetividade do processo educativo.