O presente trabalho visa relatar as experiências vivenciadas por residentes no Programa de Residência Pedagógica (PRP) em uma escola pública no município de Santarém-Pará. O objetivo é analisar se as metodologias utilizadas na sala de aula comum contribuem para o bom desempenho escolar e o desenvolvimento cognitivo dos estudantes da educação especial. A fundamentação teórica está embasada nos estudos de Bacich e Moran (2018); Boff (2016); Freire (2011); e Vygotsky (1996; 2011). A metodologia utilizada para coleta de dados foi a pesquisa-ação integrada às atividades de regência do PRP/Pedagogia/UFOPA. As principais conclusões apontam que as metodologias empregadas pelos docentes para com os estudantes com deficiência se baseiam na adaptação de atividades, corroborando uma prática educativa estigmatizante. Com isso, constatou-se que as práticas educativas tradicionais enraizadas no cotidiano escolar tornaram-se um desafio à educação inclusiva, visto que não reconhecem a diversidade cognitiva e de aprendizagem dos estudantes. Nesse contexto, as metodologias ativas se apresentam como estratégias para uma práxis inclusiva na perspectiva da educação especial, promovendo um envolvimento mais ativo e participativo dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem. Ademais, contribui na formação de sujeitos mais engajados a enfrentar problemas contemporâneos, conscientes de sua responsabilidade social para construção de um futuro sustentável para gerações atuais e futuras.